July 8, 2006



A moça caminhava só pela praia.
Havia em seu rosto uma expressão de nostalgia, seus olhos se perdiam naquelas ondas de imensidão.
Era uma bela moça, seu longo e fino vestido tinha um corte perfeito para sua delagada cintura.
Caminhou em direção a orla e sentou-se num banco. Sua expressão já havia se modificado e ganhado uma leveza intraduzível, seus olhos pareciam ter saido da profunda escuridão e se misturado as cores do dia.
Poderia dizer mesmo que, aquela era a primeira vez que ela se dava conta das cores que tem o mundo.
Eu a observava sem ser notado.
Em certo momento percebi que ela precisava ficar sozinha, livre dos meus olhares.
Fui embora.

5 comments:

Anonymous said...

Postando...


Acho bonito as gentilezas...com que nos aproximamos e nos afastamos das pessoas.

Solange Maria

Anonymous said...

também gosto sol!

Anonymous said...

e sentada procurou um cigarro dentro da bolsa. Acendeu. deu uma tragada que a encheu de vida.
aprendeu ali que a vida é boa as vezes. aprendeu que não pode exigir nada de ninguém, principalmente o amor. aprendeu ali a perder a esperança, aliás, a nem pensar nela.porque só aquele momento bastava. só aqueles sentimentos eram suficientes. estava cheia naquele momento.
Bjin!
Beta

Anonymous said...

Uma tragada que a encheu de vida!!! só vc mesmo minha boemia amiga.
Gostei da continuação.
Não exigir amor é o essencial, mas nem sempre possível. Esperar...eu sempre espero, esperança, amor, calor, vida! eu sempre chia de esperança!

Anonymous said...

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