August 3, 2006

À Tierro


Ele perguntou-me sobre minha relação com a poesia.
Tentei responder...

Reminiência infantil.
Arca de Noé.
Drummond, Vinícius, Quintana, de Andrade, Queiroz...
Brincar de escrever,
Sentir a carne queimar,
Os olhos lacrimejar,
A imaginação saltar.

Uma relação que é misto de
Prazer e sofrimento.

Calor que queima a carne,
Calor que arde os poros.
Um rasgo n'alma.
Efemeridade e pungência.
Sopro de vida na morte.
Facinação!

4 comments:

Anonymous said...

Tua poesia pode me fazer rir ou me dar raiva...
não gritas tuas raivas? não choras tuas magoas?
A poesia da medo ao seu escritor e uma infinidade de sentimentos ao leitor.

Indo por um caminho q eu ñunca passei eu tenho medo...mas de vez em quando eu pego atalhos!

Anonymous said...

Que maravilha sentir o frio do medo,o calor do medo, o terror do medo...tenho ânsia no medo, tenho pudor, tenho sonhos, tenho tudo e nada.
Doces palavras, ruidsas...
Também eu faço ruidos, grito sim, sinto muito na pele.
bj sol.

Anonymous said...

a ti um presente temporão, pedaço de céu!



Estou aqui, novamente
Gritando as minhas raivas
Chorando as minhas magoas
Meus temores, minhas lembranças.

Ai, que saudades tuas!

Anonymous said...

sua poesia é viva, é dinâmica...é como você.... silvia