Sob a ira de Zeus,
o monge balbucia,
entoam-se os mantras sagrados,
aperta-se o cilício,
o globo se equilibra,
em peripécia e gira.
Adiam-se-lhe os minutos,
ao gesto do amor,
sacrifícios e devoções:
êxtase de Margarida,
êxtase de Madre Teresa,
êxtase do Cura D’Ars,
êxtase da irmã Dulce;
gira e gira,
sustida em piedade,
Colunas de Hércules,
Atlas da Fé — a destruição merecida —,
gira e gira — adiada — a serviço do mal,
sob o império do mal,
o mundo gira e gira...
Os santos vigiam e guardam, só eles: vigiai e orai!
Os santos vigiam e guardam, só eles: vigiai e orai!
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