Pelo Dever
de resistir e caminharpelos destroços da nossa utopia,
eis-nos aqui de novo, acocorados, aqui onde o tempo pára e as coisas mudam.
E para que o nosso sonho renasça
com a levitação do vento e do grão,
eis-nos aqui de novo, passivos como os espelhos, no tear da nossa existência.
Este sempre será
O nosso amanhecer.
E a nossa perseverança é como a da erva daninha que lentamente desponta na pedra nua.
Armando Artur
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