May 24, 2006


Pelo Dever


de resistir e caminharpelos destroços da nossa utopia,
eis-nos aqui de novo, acocorados, aqui onde o tempo pára e as coisas mudam.

E para que o nosso sonho renasça

com a levitação do vento e do grão,
eis-nos aqui de novo, passivos como os espelhos, no tear da nossa existência.

Este sempre será
O nosso amanhecer.

E a nossa perseverança é como a da erva daninha que lentamente desponta na pedra nua.

Armando Artur

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