September 11, 2006


Sou um misto de interrogações, exclamações e vírgulas
Não sou ponto final
Não ponho pontos finais

Penso que sempre haverá um ponto e vírgula.
Nem tão ao céu, nem tão ao mar.

Digo ao caminho que preciso de companhia,
Não sei viajar sozinha.

Digo ao apelo que preciso de abraço,
Não sei viver sem laço.

Tenho feito rimas.
É o acaso, do passo em traço.

A mtéria prima da minha vida é o ar.
Feiticeiro que leva meus cachos para lá e para cá.

Tenho muitas interrogações,
Não me pergunte se tenho certezas.
Tenho tão poucas que não ousaria dividí-las.
Egoista que estou, não poderia.

4 comments:

Anonymous said...

alguns pontos finais são precisos...não?
até para começar uma nova frase...
Bjin!
Roberta

Anonymous said...

Ei beta,
sempre vc...só podia ser vc. Tão profunda em poucas letras.

Mas hoje não tem ponto nem amanhã
me deixa sem compasso por favor
não quro outra frase

Daniela Campelo said...

saudade de vc, menina! vou ler por aqui... faz tanto tempo.
bjos
e nosso vinho? e nosso papo?
quando?
mais bjos

Anonymous said...

ao passo que viajo, não alcançarei, mas passa também por mim essa brisa que canta e te encanta envolvendo-a nas incertezas dos dias... acho que isso temos que viajar sempre...buscar sempre ir além do que o nosso campo de visão e assim não permite que o ponto final se aproxime. Silvia

Kelly

eu não tenho dúvidas, um dia vou ler seus escritos publicados...são simplesmente lindos...