October 17, 2006

Barulho silencioso.

Toda noite é a mesma coisa.
O olhar da janelas que tem o castanho das tuas palpebras.
Todo dia tem as horas mesmas dos grandes
E pequenos momentos.

Toda moça, o que é que tem?
Tem vontade, tem luz, tem tranças
E tramas também.

E aquela foto logo alí em cima daquele criado,
que de tão mudo parece que vai falar tudo?
Falar das horas distantes e das repetidas tardes.

Eles juraram(loucos), o pai bateu, a mãe chorou.
O mundo desabou, choveu nos olhos, caiu no vestido água com gosto.
Ai menina...
As coisas crescem!

Todo moço tem também.
Tem coração. E bate viu...
Pulsa forte,
Ela sentiu.

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