Meu peito aperta.
Coração feito criança
Quer, sem querer saber se pode.
Meu rosto não esconde,
A boca não segura.
Fala, chama
Chama em brasa.
Saudade.
Quer conversar
Ver o riso fácil
A companhia perfeita
Toda ocasião
Dia e noite
Dia ou noite
Dia é noite.
Saudade.
Quer ver, ouvir o passo
Olhar o relógio,
Pensar, sentir um frio na barriga
Encontro.
Não há encontro.
O corpo está só.
Derramando-se em solidão,
Sem mão dada,
Sem calor no peito,
Meu peito aperta.
Doi.
3 comments:
oi!! Tudo bem?
Amando? Ou querendo amar?
Bonito o escrito.
Bjin!
Roberta
Só love hein.
Tome logo um remédio para essa dor. Vá de encontro ao que cura (não aceite a ferida, que talvez vc mesma tenho criado).
Romantismo, estilo de época.
A dor é incurável, incicatrizável.
Ir de encontro ao nada?
Ir de encontro, machuca, faz a dor aumentar.
não há amor, nem vontade,
há vazio. E no vazio doi...
Mas sempre passa, retorna, passa, retorna. É quase uma constante.
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