September 26, 2008

A de chuva


A rua confusa, minha cabeça louca, o ônibus pingando em todos, as vozes desesperadas, os sorrisos sem graça, nervosos, caras com jeito de quem queria chegar logo em casa. Despistos. Nem o motor esquentou nossos corpos. Muita água do céu, o centro muito frenético. Bolsadas, foram duas só desta vez. Buzinas mais de mil. Ninguém se olha na chuva. É cada um por sí e Deus contra todos.

1 comment:

Anonymous said...

Ai kelly, vc faz cada leitura doida das coisas... gosto muito disso!
bjões!

batata!