A casa não era de madeira e nem as ruas eram de terra
O centro a cinco minutos a pé de qualquer bairro.
Era sim uma cidade do interior.
Tinha mais cachorro que gente,
Tinha gente e não apenas indivíduos.
Era sim uma cidadezinha do interior
O sol de meio dia a pino.
As noites quentes!!!
Mas o que importa...
Era uma cidadezinha do interior,
E as janelas podiam ficar abertas.
O único temor era o barulho dos cachorros.
Que a noite se uniam em matilha.
Era uma cidadezinha do interior com toda aquela brejeirice.
Com rios de correnteza, fonte e poças de água que batiam no meu joelho.
Eu nadei pela primeira vez com consciência, eu nadei.
De tudo uma das coisas mais bonitas talvez fosse o sotaque.
Era uma cidadezinha do interior,
Aonde ao em vez de falar as pessoas cantavam.
Eu não sei ao certo se vou voltar lá.
Mas acredito que vou lembrarr para sempre.
Itumirim é sem dúvida uma cidade do interior.
Com praças familiares e batmans atrevidos.
3 comments:
Kelly,
fico grato por você "linkar" meu (ou melhor nosso) Blog até aqui - nessas páginas virtuais que me encanta a cada vez que a visito. Não sei se chega ser um "problema" mais há o perigo de mim apaixonar pela autora, sendo que já nos alertou o Poeta (Pessoa) + ou -assim: os poetas metem - uma dor que deveria sentir, mas não sente.
Obrigado, mais uma vez...
Abs...
Olá Joaldo,
Honra é nossa de poder partilhar da sua escrita.
A paixão é sempre um risco...
A verdade é relativa...
Obrigada por vir!
bjim!
Nossa!! Voltei ao tempo agora..que saudade do interior..do cheirin de café e comida no forno de lenha..e pão quentin..
bjin!
Roberta
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